Por André Barros
É oficial: o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na quarta-feira, 30, ordem executiva elevando em 40 pontos porcentuais a tarifa dos produtos exportados do Brasil para lá, subindo para 50% a alíquota base. O objetivo, segundo ele, é “lidar com políticas, práticas e ações do governo do Brasil que constituem uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, política externa e economia dos Estados Unidos”.
As novas tarifas entram em vigor em sete dias, mas não contemplam todos os produtos: há uma lista de exceção. E embora o etanol tenha ficado de fora, assim como o café, item importante da pauta brasileira, o governo Trump excluiu a indústria automotiva e os aviões.
Na lista de exceção, publicada pela Casa Branca, estão listados carros de passeio – sedãs, SUVs, CUVs, minivans e furgões de carga – e caminhões leves, bem como suas partes.
O Brasil não exporta carros para os Estados Unidos, mas as autopeças têm o país como seu segundo maior destino: de janeiro a junho foram US$ 632,3 milhões exportados, 4,9% abaixo do primeiro semestre de 2024 e 15,7% do total das exportações.
Fonte: AutoData