A Audi está feliz da vida com sua gama de SUVs no mercado brasileiro. A alegria se deve em grande parte a dois de seus modelos mais vendidos no país: o Q3 e o Q5.
Produzido no Brasil desde julho, o Q3 teve um bom crescimento nas vendas após o início da montagem na planta de São José dos Pinhais (PR) – em sistema SKD (Semi Knock-Down), quando as partes vêm em subconjuntos prontos e montadas na unidade.
“Nós aumentamos nosso ritmo de vendas com a produção local. Isso contribuiu para que fechássemos o mês de setembro como líderes do segmento [de SUVs compactos premium]”, revela Gerold Pillekamp, gerente sênior de produto da Audi Brasil.
Os números da linha Q3 são bem satisfatórios para as pretensões da Audi. A fabricante contabiliza 770 unidades comercializadas de janeiro a setembro de 2022. Deste volume, a carroceria Sportback responde por 400 veículos, enquanto o SUV teve 370 emplacamentos.
Híbrido vai bem
As boas notícias se estendem ao Q5. Embora tenha sido lançado há menos de três meses, o Q5 TFSIe já está rendendo bons frutos para a empresa alemã.
“O volume está muito bom. Até agora já foram 270 carros vendidos em dois meses cheios [agosto e setembro]”, afirmou Gerold.
Para efeito de comparação, a fabricante comercializou 560 veículos em agosto e 798 unidades em setembro. Ou seja, as vendas do Q5 híbrido já representam 20% do volume total de veículos comercializados no mesmo período.
A versão eletrificada une o motor 2.0 TFSI de 252 cv e 37,7 kgfm de torque máximo a um propulsor elétrico de 143 cv e 35,7 kgfm. Com isso, a potência combinada é de 367 cv e o torque atinge 50,9 kgfm. Segundo a fabricante, a autonomia no modo 100% elétrico varia entre 56 e 62 km, de acordo com medições do ciclo WLTP.
Meta é crescer
O Q5 TFSIe estreou justamente em um momento no qual a Audi dedica atenção especial à sua gama de híbridos como complemento ao portfólio de veículos elétricos. Depois do SUV, os modelos A3, A4 e A5 ganharam versões híbridas-leves.
Talvez por essa estratégia é que Gerold não descartou a possibilidade de produzir veículos eletrificados no país no futuro.
“Tudo pode ser produzido localmente. Depende do que você vai localizar e do que você vai industrializar por aqui. Estamos pensando nisso? Sim. Temos planos para isso? Ainda não”, disse o executivo.
Enquanto isso não acontece, a Audi está otimista e espera vender mais carros do que em 2021.
“Não falamos sobre projeções, mas esperamos obter um resultado melhor do que no ano passado. Existem perspectivas muito boas para a Audi, tanto a curto, médio e longo prazos”, concluiu Gerold.
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Fonte: Automotive Business
