Às vésperas de completar 40 anos – em junho de 2024 –, a AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva reuniu hoje a imprensa especializada de São Paulo e região para expor os trabalhos desenvolvidos pela entidade ao longo do ano, o primeiro do mandato bienal (2023/24) de seu presidente Marcus Vinicius Aguiar e de seu vice Everton Lopes.
A AEA, em seu encontro de final de ano com a Imprensa, lançou a Cartilha de Eletromobilidade, cujo documento tem por objetivo, de forma simples e didática, democratizar informações e conhecimento sobre os veículos eletrificados, segmento da indústria automobilística que obteve expressivos índices de crescimento no mercado brasileiro, inclusive com a chegada e futuras instalações fabris de novos players.
Além do lançamento da cartilha, a diretora de Emissões e Consumo de Leves, Raquel Mizoe, fez explanação à respeito de eficiência energética e descarbonizacao “Do poço à roda”, assim como o diretor de Emissões e Consumo de Pesados, Paulo Jorge Antonio, falou sobre o impacto Proconve P8 nos motores e sistemas de pós-tratamento dos veículos pesados.
Na sequência, Mauricio Lavoratti, diretor de Fora de Estrada e Geradores, falou sobre a retomada dos estudos de máquinas e de equipamentos desse segmento. O diretor de Manufatura, Carlos Sakuramoto, apresentou os resultados parciais dos estudos que envolvem a descarbonização da produção, processo que contempla os conceitos de “Berço ao portão” e “Descarte ao túmulo e ao berço”.
Em tendências tecnológicas do setor automotivo brasileiro, Murilo Ortolan, diretor dessa área, expôs as principais tecnologias de descarbonização de veículos leves e pesados, além de considerar sobre o futuro das tecnologias de segurança veicular. O professor Marcelo Massarani, diretor de Academia, finalizou a sessão de apresentações com um alerta relevante sobre o profissional do futuro do setor automotivo: engenheiro sim, mas com capacidade de lidar com as mutações céleres e bruscas das novas tecnologias veiculares.
Embora não tenha feito apresentação, o diretor de Combustíveis da AEA, Rogério Gonçalves resgatou em seu trabalho a evolução dos combustíveis e as novas tecnologias de motores, em busca de eficiência energética e de consumo. No encerramento, Everton Lopes, vice-presidente da entidade, fez um resumo dos desafios futuros da AEA e do setor automotivo brasileiro.
A AEA – Associação Brasileira de Engenharia Automotiva é uma entidade sem fins lucrativos que tem como objetivo ser um fórum neutro de discussão sobre questões estratégicas relativas à engenharia automotiva nacional com envolvimento direto da indústria automotiva, de órgãos governamentais, instituições de ensino e de pesquisa, entidades internacionais e a sociedade em geral. A entidade conta com um sólido histórico de mais de 35 anos de grandes contribuições para o desenvolvimento da engenharia automotiva e das políticas públicas do setor, com a ação sustentada em pilares como conhecimento científico, tecnologia, competitividade, qualidade, autonomia e sustentabilidade.
Única associação 100% nacional no segmento, hoje a AEA está consolidada no setor automotivo como um centro catalisador de soluções. Atualmente, a entidade conta com mais de 80 empresas associadas, provenientes de diversos segmentos do setor automotivo que participam ativamente de comissões técnicas, grupos de trabalho, workshops, eventos, cursos e projetos voltados para o desenvolvimento da engenharia automotiva nacional. Para mais informações, acesse o site www.aea.org.br