Por George Guimarães
A Nissan América Latina completa este mês apenas dois anos. Apesar de nova, sobre a unidade que congrega negócios em 39 países, do México até a Argentina, incluindo Caribe, a montadora está depositando importante papel na trajetória de sua recuperação global.
Guy Rodríguez, presidente da Nissan Latam e que há pouco mais de dois anos respondia pela operação sul-americana, projeta que, já no encerramento do atual ano-fiscal, em março do ano que vem, de cada seis veículos vendidos pela montadora no mundo, um será negociado pela divisão latino-americana, algo próximo de 500 mil unidades.
Para isso, a Nissan acelera e concentra investimentos particularmente no México e Brasil, onde estão suas fábricas que respondem por importante parcela do mercado regional.
A planta mexicana de Aguascalientes, por exemplo, produz a segunda geração do Kicks e começará a fabricar também a Frontier, picape que até meados deste ano era produzida na Argentina, país que agora só tem unidade comercial da montadora.

Já no Brasil, o atual ciclo de investimento iniciado em 2023 e em vias de ser concluído é de R$ 2,8 bilhões para melhoria do parque fabril e produtos, como o novo Kicks, um novo motor e um segundo SUV, o Kait, opção de entrada da marca a ser lançada em 2026 e que seguirá para outros 20 países da América Latina.
A meta de meio milhão de veículos entregues ao consumidores da América Latina está parcialmente cumprida. Os primeiros seis meses de abril a setembro do ano-fiscal 2025 serviram para alcançar 206,3 mil veículos negociados, parte trazida de outras regiões pela Nibu, Nissan Importers Business Unit.
Os estimados outros 300 mil serão alcançados já com auxílio dos novos produtos previstos ou que acabam de chegar em mais de 760 concessionárias .”Temos uma meta clara: meio milhão de unidades vendidas na América Latina, que serão resultado de uma sólida base de produção, parceiros comerciais e fornecedores”, sustenta Rodríguez.
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O mercado brasileiro contribuiu com mais de 37 mil do total de 206,3 mil negociados pela Nissan Latam no primeiro semestre do atual ano-fiscal, algo próxiimo de 18%.
Em comparação com igual período do ano passado, um recuo da ordem de 20%, justificado, em boa medida, pela drástica diminuição da oferta desde o começo do ano da Frontier argentina e o lançamento do novo Kicks somente no fim do primeiro semestre.
A expectativa, assim, é que esses índices sejam reduzidos ou até mesmo revertidos daqui até o fim de março para que a operação brasileira contribua, de forma ainda mais relevante, para a meta de meio milhão de unidades vendidas na região.
Fonte: AutoIndústria – Foto: Divulgação






















