A Toyota vai levar seus veículos movidos a biocombustíveis para a 30ª Confederação das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que acontece em Belém (PA), entre os dias 10 e 21 de novembro.
Durante o evento, a montadora vai apresentar duas picapes sustentáveis: uma com tecnologia híbrida flex e um outro protótipo movido a biometano.
Com isso, o objetivo da montadora é mostrar aos demais países que existem variados biocombustíveis e que é possível combinar essas soluções sustentáveis para acelerar a descarbonização do setor do transporte.
A montadora deve repetir a apresentação que realizou no Agrishow deste ano, em abril, quando apresentou o protótipo da sua primeira picape Hilux a biometano. O modelo ainda está em fase de testes, mas a montadora afirma que pode reduzir em até 90% as emissões de CO2.
Para a versão biometano, a Toyota usou como base o motor 2.8 a diesel da Hilux e fez diversos ajustes, passando o conjunto do ciclo diesel para ciclo Otto.
“A COP30 é uma oportunidade de troca e aprendizado. O Brasil tem experiência valiosa na integração de biocombustíveis e inovação tecnológica, e queremos compartilhar essa trajetória com o mundo”, afirmou o CEO da Toyota para a América Latina e Caribe, Rafael Chang.
Toyota leva experiência de híbrido flex para delegações internacionais
Além disso, a montadora quer mostrar como a tecnologia híbrido flex funciona bem em grandes cidades. Para isso, vai fornecer 70 veículos abastecidos exclusivamente com etanol para o transporte das delegações internacionais.
“A bioenergia é uma solução acessível e viável para acelerar a transição energética. O exemplo brasileiro mostra que é possível conciliar desenvolvimento econômico, inclusão social e responsabilidade ambiental”, concluiu Chang.
Para a Toyota, o etanol é visto “como peça-chave na construção de sistemas de transporte sustentáveis: uma tecnologia madura, segura e de alta disponibilidade”.
Além disso, a montadora participará de painéis e debates sobre como os biocombustíveis podem ser uma solução realista e imediata para a descarbonização da mobilidade.
Fundação Toyota leva exemplo de economia socioambiental
A Fundação Toyota também participará de painéis COP30 para discutir soluções sustentáveis e o impacto nas comunidades tradicionais. Serão apresentados projetos como a Escola Floresta Ativa, que oferece formação profissional para jovens e mulheres amazônicas em áreas de economia criativa, turismo de base comunitária e proteção territorial.
O programa já beneficiou diretamente 260 famílias e mais 16 mil indiretamente, ampliando oportunidades e fortalecendo o lado socioeconômico e ambiental na Amazônia.
Fonte: Automotive Business






















