O Banco BV lançou um índice de variação de carros usados.
O Índice BV Auto (ou IBV Auto) aproveita dados de financiamentos (segmento no qual o banco é líder há 12 anos) para realizar a precificação de veículos seminovos e usados.
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“O índice oferece uma visão clara sobre a variação de valores entre diferentes motorizações, modelos, anos de fabricação e regiões, ajudando a interpretar de forma mais precisa as mudanças do setor”, afirma Jamil Ganan, diretor de negócios de varejo do banco BV.
BV aponta alta no índice de carros usados
O banco também revelou os primeiros resultados do IBV Auto. Em agosto, o índice de preços de automóveis usados teve alta de 0,92% sobre o mês anterior.
Ao considerar apenas os resultados do mês passado, a região Sudeste teve aumento de 1,2%, seguida de perto pela região Norte (1,1%). Os estados do Rio de Janeiro (1,25%), Bahia (1,21%), Minas Gerais (1,10%) e Amazonas (1,02%) apresentaram as maiores taxas mensais.
Roberto Padovani, economista-chefe do banco BV, atribuiu o crescimento à alta na procura por carros usados.
“A alta do IBV em agosto reflete o momento ainda aquecido da atividade econômica, principalmente da renda das famílias, que impulsiona a demanda por veículos”.
No acumulado até agosto, o indicador da BV do preço dos carros usados subiu 6%. Durante o período, a maior valorização aconteceu no estado do Rio de Janeiro, que teve alta de 7,1%.
Carros elétricos perdem mais valor
O índice do Banco BV também apontou alta desvalorização dos carros elétricos usados. O número chega a -46,6% no caso dos veículos fabricados em 2022, desde o lançamento até agosto de 2025.
Segundo o banco, o declínio se deve à queda nos preços dos veículos elétricos novos. Com isso, os valores dos modelos usados também caem.
Os preços dos carros híbridos de 2022 para cá caíram 20,1%. Já no caso dos carros a combustão, na mesma base de comparação, a perda de valor foi de 12,7%.
Flávio Suchek, diretor executivo de varejo do banco BV, disse que o cenário para os carros elétricos usados ainda é de indefinição.
“A queda dos elétricos mostra que o mercado de usados ainda está buscando equilíbrio para essa tecnologia, especialmente diante da redução nos preços dos modelos novos. Já os veículos a combustão mantêm uma trajetória mais estável e com menor perda de valor”.
Fonte: Automotive Business