Por Victor Bianchin
Uma pesquisa realizada pela Tembici, empresa de aluguel de bicicletas, entre sua base de usuários, apontou que foram realizados 35 milhões de deslocamentos com as bikes compartilhadas no primeiro semestre deste ano. Foram mais de 89 milhões de quilômetros pedalados, distância que corresponde a cerca de 3 mil voltas ao redor do planeta.
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A Tembici não divulgou quantos deslocamentos foram feitos no mesmo período do ano passado, mas disse que, em 2025, as viagens com bicicletas compartilhadas aumentaram em 20% a quantidade de CO2 que deixou de ser emitida no ar.
“Os números mostram a consolidação da micromobilidade no cotidiano das pessoas, principalmente da população que vive em grandes metrópoles e lidam com questões urbanas, como congestionamentos e poluição”, afirmou, em comunicado, Thiago Boufelli, diretor de marca da Tembici.
Bicicletas compartilhadas reduzem emissões
De acordo com a Pesquisa Origem e Destino do Metrô divulgada em fevereiro, os deslocamentos humanos dentro da Grande São Paulo diminuíram em 2023 pela primeira vez desde 1967.
Todos os modais de deslocamento (carro, ônibus, metrô, etc.) registraram queda, com uma exceção: a bicicleta, que passou de 377 mil viagens diárias em 2017 para 471 mil, em 2023 – aumento de 25%.
Segundo informações da Tembici divulgadas no ano passado, 44% da população brasileira já integra o uso das bikes com o transporte público.
Esse número é mais expressivo nas capitais: 59% em São Paulo (SP), 55% em Belo Horizonte (MG) e 52% no Rio de Janeiro (RJ). Segundo a empresa, mais de 12 mil toneladas de CO2 deixaram de ser emitidos em toda a América Latina em 2024 devido à adoção das bicicletas compartilhadas.
O Brasil é responsável por 35% da oferta de bicicletas compartilhadas da América Latina. A região tem mais de 45 mil bikes em cerca de 80 sistemas de compartilhamento. No entanto, apenas 6% das vias latino-americanas têm ciclovias ou ciclofaixas.
Fonte: Automotive Business
