Os sensores ABS são fundamentais para a segurança, prevenindo o travamento das rodas e garantindo controle direcional do veículo, ou seja, a capacidade de desviar o veículo em condições de frenagens fortes em diversas condições de condução, principalmente em pisos escorregadios, com baixo atrito. Eles indicam a velocidade de cada roda do veículo de forma individual, um módulo eletrônico irá avaliar a necessidade de atuação do sistema de ABS. Para priorizar o bem-estar dos motoristas, a NTK, marca da Niterra, multinacional japonesa que também detém a marca NGK e é especialista em componentes para sistemas de ignição, explica como funciona a atuação desses sensores em diferentes momentos e de que maneira melhoram a dirigibilidade do motorista.
- Atuação com o pedal de freio acionado: se o sistema de freio estiver acionado e for detectada uma possível tendência ao travamento da roda, a pressão exercida pelo fluido de freio no cilindro será liberada para evitar o travamento. Assim que a velocidade retorna ao normal, a pressão é retomada, retomando a frenagem da roda, esse processo é repetido várias vezes por minuto e provocando uma leve trepidação no pedal de freio, que é normal e indica a atuação do sistema ABS.
- Atuação sem o pedal de freio acionado: se o pedal de freio não estiver acionado, a diferença de velocidade pode indicar a atuação de outros sistemas, como controle de estabilidade, tração e descida em rampa, estes sistemas trabalham em conjunto com o sistema ABS, caso seja necessário a frenagem de uma roda específica, o sistema irá aplicar o freio sem a ação do condutor. Trecho reduzido.
Variações na velocidade das rodas são normais em curvas, onde as rodas internas giram mais devagar que as externas devido ao raio da curva. Pneus novos e usados também podem causar diferenças na velocidade das rodas pela sua variação na altura, o que normalmente não aciona a luz de anomalia. Se houver problemas no sinal do sensor ABS, a luz de alerta permanecerá acesa no painel, e outros sistemas relacionados à velocidade das rodas também poderão acender suas luzes de alerta. Nessa situação, o veículo não deve ser utilizado e requer reparo imediato.
Diagnóstico de problemas nos sensores ABS
Os sensores ABS podem ser danificados por infiltração de água, falta de alimentação do sensor, danos por acidentes, manutenção inadequada do carro, danos na coroa dentada ou até mesmo por manutenção nos rolamentos de roda. Alguns veículos possuem rolamentos de rodas magnetizados que trabalham em conjunto com os sensores de velocidade de roda. Quando isso acontece, o veículo deve ser analisado e testado por um mecânico profissional, que pode auxiliar na detecção dos problemas.
“No caso do componente realmente estar danificado, a sua substituição é relativamente simples. Em primeiro lugar, é necessário identificar qual sensor apresenta a falha e a sua real causa e, logo em seguida, consultar a aplicação correta do sensor. Além disso, é preciso fazer a limpeza do sistema antes de aplicar o sensor e utilizar o torque de aperto recomendado. Após a substituição, deve-se realizar um teste de rodagem, com equipamento de diagnóstico acoplado, verificando se a velocidade da roda está sendo registrada pelo sistema. Em alguns veículos específicos, é necessário um procedimento de apresentação do sensor, realizado com equipamento de scanner.”, comenta Hiromori Mori consultor de assistência Técnica da Niterra do Brasil.
Os sensores ABS NTK são fabricados para atender às exigências do mercado de reposição, contando com uma equipe qualificada dedicada a satisfazer as necessidades específicas desse setor. Além disso, a marca também disponibiliza uma gama de sensores automotivos, incluindo sensores de nível de combustível, temperatura, rotação, velocidade, TPS (posição de borboleta), MAP (pressão absoluta) e interruptores de pressão de óleo.
Sobre a Niterra
A multinacional NGK SPARK PLUG entrou em um processo de expansão e passou a se chamar Niterra Co., Ltd. Fundada em 1936, em Nagoia, no Japão, é a maior fabricante e especialista mundial em velas de ignição, com forte presença em todos os continentes. No Brasil, a empresa atua há 64 anos, conta com cerca de 1.300 funcionários e possui uma fábrica com 625 mil m² em Mogi das Cruzes (SP). Em 2023, a companhia passou a se chamar oficialmente Niterra – a combinação das palavras latinas niteo e terra, que significam, respectivamente, “brilhar” e “planeta terra”. Trata-se de um marco na história do grupo o novo nome, que expressa o comprometimento em contribuir para uma sociedade mais ambientalmente sustentável e um planeta mais brilhante, bem como reflete tanto a jornada da empresa pela expansão contínua de seu portfólio de negócios quanto as transformações em curso na indústria automotiva, conforme o Plano de Gestão de Longo Prazo NGK SPARK PLUG 2030, que estabelece a direção da organização em cinco diferentes segmentos: Mobilidade, Medicina, Meio Ambiente & Energia, Comunicações, e Agronegócio. As marcas NGK (componentes automotivos) e NTK (sensores) foram mantidas para ambos os negócios. Para mais informações, acesse http://www.ngkntk.com.br/.