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Taxa média de desemprego em 2024 foi de 6,6%, diz IBGE

A média anual do rendimento real habitual de todos os trabalhos chegou a R$ 3.225 no ano passado

14/02/2025

*com informações do Estadão Conteúdo

A taxa anual de desocupação do Brasil recuou 1,2 ponto porcentual em um ano, passando de 7,8% em 2023 para 6,6% em 2024, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta sexta-feira, 14/2, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa média de desemprego recuou ao piso da série histórica, iniciada em 2012, em 14 das 27 Unidades da Federação: Rio Grande do Norte (8,5%), Amazonas (8,4%), Amapá (8,3%), Alagoas (7,6%), Maranhão (7,1%), Ceará (7,0%), Acre (6,4%), São Paulo (6,2%), Tocantins (5,5%), Minas Gerais (5,0%), Espírito Santo (3,9%), Mato Grosso do Sul (3,9%), Santa Catarina (2,9%) e Mato Grosso (2,6%).

As maiores taxas médias de 2024 foram registradas na Bahia (10,8%), Pernambuco (10,8%) e Distrito Federal (9,6%). Já as menores ficaram com Mato Grosso (2,6%), Santa Catarina (2,9%) e Rondônia (3,3%).

Na comparação entre o terceiro trimestre e o quarto trimestre de 2024, na média nacional, a taxa de desemprego caiu de 6,4% para 6,2%.

DESEMPREGADOS

No quarto trimestre de 2024, o país tinha 1,371 milhão de pessoas em situação de desemprego de mais longo prazo, ou seja, em busca de um trabalho há pelo menos dois anos.

Se considerados todos os que procuram emprego há pelo menos um ano, esse contingente em situação de desemprego de longa duração sobe a 2,083 milhões.

Apesar do contingente ainda elevado, o total de pessoas que tentavam uma oportunidade de trabalho há dois anos ou mais encolheu 24,1% em relação ao quarto trimestre de 2023.

Outras 712 mil pessoas buscavam emprego há pelo menos um ano, porém menos de dois anos, 21,8% menos indivíduos nessa situação ante o quarto trimestre de 2023.

No quarto trimestre de 2024, 3,271 milhões de brasileiros procuravam trabalho há mais de um mês, mas menos de um ano, 13,0% menos desempregados nessa situação do que no mesmo período do ano anterior, e 1,468 milhão tentavam uma vaga há menos de um mês, um recuo de 8,6% nessa categoria de desemprego do que no quarto trimestre de 2023.

INFORMALIDADE

No quarto trimestre de 2024, a taxa de informalidade no país foi de 38,6%. A taxa foi maior nos Estados do Pará (57,6%), Maranhão (56,8%) e Piauí (54,9%). Por outro lado, as Unidades da Federação com as taxas de informalidade mais baixas foram Santa Catarina (25,6%), Distrito Federal (29,0%) e São Paulo (30,3%).

No período, a taxa de informalidade dos brancos (32,6%) era menor que a de pretos (41,9%) e pardos (43,5%).

Quanto ao sexo, a informalidade era maior entre homens (39,8%) do que entre mulheres (36,9%).

MULHERES

O desemprego entre as mulheres permanecia consideravelmente mais elevado do que entre os homens no quarto trimestre de 2024. A taxa de desemprego foi de 5,1% para os homens no período, ante um resultado de 7,6% para as mulheres. Na média nacional, a taxa de desocupação foi de 6,2% no período.

Por cor ou raça, a taxa de desemprego ficou abaixo da média nacional para os brancos, em 4,9%, muito aquém do resultado para os pretos (7,5%) e pardos (7,0%).

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto foi de 10,3%, mais que o triplo do resultado para as pessoas com nível superior completo, cuja taxa foi de 3,3%.

RENDA

A média anual do rendimento real habitual de todos os trabalhos chegou a R$ 3.225 no Brasil em 2024.

As maiores médias de rendimento médio anual no país em 2024 foram do Distrito Federal (R$ 5.043), São Paulo (R$ 3.907) e Paraná (R$ 3.758).

As menores médias foram de Maranhão (R$ 2.049), Ceará (R$ 2.071) e Bahia (R$ 2.165).

Fonte: Diário do Comércio – Imagem: Paulo Pampolin/DC

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