Com a queda dos termômetros nos meses de inverno, os veículos leves movidos a diesel tendem a apresentar irregularidades na partida – o segmento avança no mercado com a popularização da SUV, que foi citada por 51% dos brasileiros como o modelo de carro preferido para a compra, de acordo com recente pesquisa da Webmotors em parceria com a Anfavea. Com o objetivo de auxiliar o motorista a evitar problemas na direção, a NGK, multinacional japonesa especialista em componentes para sistemas de ignição, orienta sobre os principais cuidados para manutenção do veículo.
Segundo Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK, os motores a diesel trabalham por compressão do ar na câmara de combustão, o que gera aquecimento do ar a ponto de queimar o combustível injetado. No entanto, parte desse calor se perde em componentes frios e o aquecimento não é suficiente para realizar a queima do diesel, sobretudo no inverno. “Nesse momento, entra em ação o sistema de partida a frio do veículo, composto por velas aquecedoras que fornecem calor adicional para facilitar a partida”, conta.
Mori explica que o sistema pode funcionar de formas diferentes a depender da tecnologia disponível no veículo. Nos motores modernos, que possuem gerenciamento eletrônico, um sensor de temperatura é responsável por sinalizar para a central eletrônica a necessidade de acionamento do sistema, que é feito de forma automática. “Já nos motores mais antigos, uma luz em forma de mola, que indica o acionamento do sistema, aparece no painel de controle. Assim que essa luz é apagada, o motorista pode dar a partida”, orienta.
Examinar o sistema de partida a frio
Para identificar problemas no sistema, os motoristas observarão a luz acesa no painel indicando falha em caso de motores mais modernos ou precisarão testar os componentes do sistema caso os motores sejam antigos, nos quais o sistema é acionado em todas as partidas, o que reduz a sua durabilidade. “Uma maneira prática de verificar a deficiência do sistema de partida a frio é justamente observar a partida do motor. Dificuldade de partida e ocorrência de fumaça branca podem indicar falha no sistema”, esclarece Mori.
De acordo com o consultor de Assistência Técnica da NGK, a fumaça branca é resultado do diesel não queimado pelo motor, o que aumenta o consumo de combustível e prejudica o meio ambiente. Alguns sistemas também dispõem da função pós-aquecimento, que consiste em manter as velas aquecedoras acionadas após a partida do motor para evitar tanto a formação de fumaça branca quanto a ocorrência de falhas de funcionamento.
Mori aponta que é essencial examinar o sistema de partida a frio uma vez por ano e sempre que houver dificuldade na partida a frio ou fumaça branca no escapamento, para assegurar o bom funcionamento do motor a diesel. “Esse sistema é composto por velas aquecedoras que fornecem um calor adicional com a finalidade de facilitar a partida. Sempre que for preciso trocar as velas aquecedoras, a recomendação é que seja feita a substituição do conjunto para evitar falhas recorrentes no sistema”, conclui.
Sobre a NGK
Fundada em 1936, em Nagoya, no Japão, a NGK é a maior fabricante e especialista mundial em velas de ignição, com forte presença em todos os continentes. No Brasil, a empresa atua há mais de 60 anos, conta com aproximadamente 1.300 funcionários e tem uma fábrica com 625 mil m2 em Mogi das Cruzes, SP. A empresa – detentora das marcas NGK (componentes automotivos) e NTK (sensores e ferramentas de corte) – disponibiliza em seu site dezenas de opções de cursos online para mecânicos e aplicadores de produtos. Para mais informações, acesse: http://www.ngkntk.com.br/.
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