“Qualquer associação de classe será tão forte quanto os seus membros queiram fazê-la.”

A economia circular e o comércio de autopeças no Brasil

A ideia é entender mais a fundo estas questões ambientais e suas legislações e surfar nesta onda

30/06/2025

Artigo de Luiz Sergio Alvarenga

A economia circular vem ganhando espaço no mercado global e mais recentemente no Brasil, visto que sediou o Fórum Global de Economia Circular na cidade de São Paulo neste ano de 2025.

Mas o que um assunto que trata de baixo carbono desde a extração de alguma riqueza, passando por um longo caminho de transformação também atendendo processos de baixo impacto ambiental, até chegar ao fim de sua vida útil tem a ver com o comércio de autopeças.

Bem, o Grupo Stellantis detentora no Brasil das marcas dos veículos automotores Fiat, Jeep, Peugeot e Citroen, entre outras já deu seu primeiro passo disponibilizando ao mercado a autopeça para o mercado de reposição chamada “Circular Autopeças” que trata de componentes remanufaturados, e cujo foco é reuso e reciclagem, prolongamento da vida útil do componente produzido e diminuir resíduos.

Vale a pena prestar a atenção na Lei Federal nº 14.902 de 27/06/2024 que institui o programa mobilidade verde e inovação (programa mover), assim como o Decreto Federal nº 12.435 de 15/04/2025 que regulamenta a Lei acima, ambos identificam oportunidades para quem atuar neste campo e faz com que autopeças usadas controladas, componentes ou sistemas  remanufaturados encontrem um bom ambiente para expansão dos negócios, o que abre uma janela de oportunidades ao comércio de autopeças, a exemplo do que notamos com o Grupo Stellantis.

Este cenário é sempre favorável no Brasil, pois invariavelmente de 5 em 5 anos o Governo Federal estabelece uma nova política automotiva e o assunto ambiental tem ficado constantemente na pauta, porém, abrindo sempre um novo horizonte, justamente onde o comércio de autopeças pode se beneficiar, partindo primeiro de uma mudança de comportamento engessado construído ao longo dos anos e acabou paralisando a forma de atuação desta atividade.

A ideia é entender mais a fundo estas questões ambientais e suas legislações e surfar nesta onda, também adequando o seu negócio para se torne elegível a esta nova comercialização e promover novas credenciais que os diferenciem no mercado e atenda os requisitos exigidos, fica aí para uma reflexão.

Fonte: Sincopeças Brasil

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