Por André Barros e Caio Bednarski
A expectativa da organização do Festival Interlagos Automóveis, evento que abriu as portas na quinta-feira, 12, no Autódromo de Interlagos, na Capital paulista, é receber de 150 mil a 200 mil visitantes até o domingo, 15. São em sua maioria aficionados por automóveis, embora shows de artistas como Seu Jorge, Iza, Maiara e Maraísa, Diogo Nogueira e Ferrugem sejam outras atrações do evento, que ainda oferece roda gigante e tirolesa a quem investir pelo menos R$ 107 em um ingresso.
A estratégia de expandir o cardápio, embora mantendo no centro a experiência com o automóvel, faz com que o Festival possa conviver com o Salão do Automóvel, que retorna em novembro a São Paulo após seis anos. As dezessete empresas que investiram em exposição no festival apostaram nisso: acelerar o carro, na pista, é um diferencial.
“É um ambiente para se conectar com os clientes neste aspecto de competição, do DNA de corrida que a Honda tem”, disse Ariel Mógor, gerente de marketing da Honda, uma das marcas com presença confirmada tanto no Festival como no Salão. Fiat, Hyundai, Mitsubishi, Ram, Toyota e BYD são outras presentes no evento do Autódromo e que confirmaram participação no do Distrito Anhembi.
Existe a promessa de uma área de test drives no Salão, mas indoor: ou seja, não será possível pisar fundo no acelerador como na pista de Interlagos. Este é o diferencial do Festival, além da pista off-road, e que deverá ajudar a atrair público às duas exposições.
O que pode gerar complicação é que o investimento sai do mesmo bolso. Em 2025 a Renault confirmou participação no Salão mas não está no Festival, ao contrário do ano passado. E a Mercedes-Benz, que ainda não disse se vai ao Salão, decidiu investir no Festival neste ano após ficar de fora em 2024.
“Trouxemos nossos modelos AMG para que os clientes possam testar na pista”, disse Evandro Bastos, diretor de produto na Mercedes-Benz Cars & Vans. “Este é o maior objetivo, sejam nossos clientes ou apenas fãs da marca”.
Fonte: AutoData
