Operadora realizará coleta e transporte de componentes por vias rodoviária e aérea para as 36 concessionárias da marca
A DHL Supply Chain passa a ser a responsável pela coleta e transporte das peças de reposição de toda a linha de automóveis Volvo (sedãs, SUVs e futuramente os elétricos) para as 36 concessionárias da marca no Brasil. A operadora logística atuará integrada com sua estrutura de distribuição no País, integrada por mais de 2 mil veículos, sete cross docking e 14 filiais.
As entregas serão realizadas nos modais rodoviário e aéreo (em casos emergenciais), e caberá à DHL a roteirização, manuseio e transbordo dos itens ao longo do trajeto. Nas capitais, devem ser empregadas carretas próprias para as entregas.
“Estamos, a cada dia, aumentando a oferta de produtos híbridos para os consumidores. É muito importante termos um parceiro logístico de confiança para atender o nosso pós-venda”, comenta João Oliveira, diretor geral de operações e inovação da Volvo Cars Brasil.
“O mercado automotivo está passando por grandes transformações com novos modelos de uso, expansão da eletrificação e rodagem por um período mais longo. Esses movimentos impulsionam a demanda por peças de reposição de forma que o mercado de serviços de pós-venda ganha um papel cada vez mais importante como diferencial competitivo da marca perante o consumidor”, afirma César Rodríguez González, diretor de operações da DHL Supply Chain Brasil.
ENTREGA MONITORADA
Para garantir a visibilidade de ponta a ponta, uma torre de controle acompanha e monitora o passo a passo da entrega das peças – a grande maioria importada da Europa. A operadora logística atua também para outros projetos de aftermarket de automóveis no Brasil, o que possibilita o compartilhamento seguro de fretes e infraestrutura.
DHL e Volvo Cars têm parcerias semelhantes no México, China e Europa. “Estamos adotando no Brasil práticas como a pesquisa de satisfação com as concessionárias e uma plataforma on-line para que elas acompanhem em tempo real a emissão de notas e os lead times de entrega, recurso que ajuda muito no relacionamento com esses players”, explica o diretor de operações da DHL.
“A abordagem colaborativa na logística de aftermarket de automóveis possibilita muitos ganhos, principalmente de custos, frequência de entregas e padrão de serviços. Com isso, também diminuímos o número de veículos que circulam nos centros urbanos, reduzindo assim e emissão de gases”, ressalta González.
Volvo Cars teve o melhor desempenho em vendas no segundo semestre de 2020
Resultado foi obtido em todo o mundo, inclusive no Brasil, e foi impulsionado por modelos elétricos e híbridos
Volvo XC40 é o líder em vendas de sua categoria no País
A Volvo Cars comunicou que obteve seu melhor resultado de vendas no segundo semestre de 2020, com receita de 151 bilhões de coroas suecas (equivalente a cerca de US$ 18 bilhões) e lucro operacional de 9,5 bilhões de coroas (US$ 1,1 bilhão) nos últimos seis meses do ano. Esses valores correspondem a um aumento de 8,2% nos lucros e de 4,9% nas receitas em comparação ao mesmo período de 2019, de acordo com a empresa sueca, desde 2010 controlada pela chinesa Geely.
Ainda segundo a fabricante, esse bom resultado se deveu principalmente à alta demanda pelo veículos eletrificados da marca, já que foram comercializados 391.751 automóveis no segundo semestre do ano passado, o que corresponde a uma elevação de 7,4% na comparação com o resultado do mesmo período de 2019.
Já em 2020 inteiro, a Volvo Cars registrou receitas de 263 bilhões de coroas (US$ 31,3 bilhões) e lucro de 8,5 bilhões de coroas (US$ 1 bilhão, aproximadamente). Além disso, a empresa afirma que conseguiu reduzir os custos fixos, medida que, combinada com a alta nas vendas, influenciou positivamente na geração de caixa e na liquidez.
“Agimos de forma decisiva para limitar o impacto da pandemia”, afirmou Hakan Samuelsson, CEO da Volvo Cars. “Após um reinício seguro de nossas operações, recuperamos fortemente e relatamos o melhor segundo semestre da história da empresa; também é promissor ver o rápido crescimento da demanda por nossa linha recarregável, que esperamos continuar em 2021”, completou.
A participação dos modelos plug-in em 2020 mais que dobrou em relação a 2019, o que permitiu à Volvo tornar-se líder na venda desse tipo de veículo entre as marcas premium. Já na China e nos Estados Unidos, os maiores mercados para a Volvo, houve recuperação após a queda registrada por conta da pandemia no primeiro semestre.
A expectativa para este ano é que a empresa siga crescendo, tanto em vendas, quanto nas receitas, com a aposta no retorno ao ritmo normal do mercado baseada na evolução dos programas de vacinação pelo mundo. Dessa forma, o crescimento, aliado à gestão contínua dos custos, podem até melhorar a lucratividade para níveis pré-pandemia. Além disso, a empresa pretende seguir investindo em novas tecnologias e em produtos, assim como continuar reduzindo seus níveis de emissões de CO2 por veículo, mantendo o objetivo anunciado de diminuí-las em 40% até 2025.
PERSPECTIVAS E DESEMPENHO NO BRASIL
No Brasil, a Volvo apresentou desempenho similar ao global, com o melhor segundo semestre de sua história em 2020. Foram licenciados 5.614 veículos, o que corresponde a uma alta de 12,7% em relação ao ano anterior. Essa performance permitiu à empresa se consolidar na vice-liderança entre as marcas premium e no topo do ranking de automóveis híbridos plug-in, e a marca iniciou 2021 mantendo esse ritmo.
“Começamos o ano reforçando as nossas conquistas de 2020; estamos cada vez mais consolidados na vice-liderança do mercado Premium brasileiro, ao mesmo tempo em que mantemos a liderança absoluta entre os SUVs premium e entre os veículos eletrificados”, declarou João Oliveira, diretor geral de operações e inovação da Volvo Car Brasil. “Estamos muito otimistas para 2021”, completou. Em janeiro, a marca registrou 21,7% de participação no mercado premium e 32,5% entre os SUVs Premium. A Volvo lidera os segmentos com o XC40 e o XC60 e é a vice-líder com o XC90.