Muito empreendedor não se dá conta, mas já faz parte do varejo phygital, aquele que integra o mundo físico e o digital. Se você permite que seu cliente compre pelo site e retire o produto na loja física, você oferece uma experiência phygital.
Um levantamento do Distrito informou que os investimentos em varejo phygital totalizaram US$3,2 milhões no ano passado. Essa é uma tendência que ainda tem muito a crescer, com recursos da internet das coisas, realidade aumentada e inteligência artificial.
“O phygital chegou para mostrar que é possível entregar o melhor dos dois mundos para o consumidor. E conforme o varejo se aprofunda no uso de tecnologias e inovações, as experiências de compra se tornarão ainda mais qualificadas e únicas. Recursos como Compre e Retire, que muitos lojistas virtuais e físicos já usam, é só o começo da história.”, afirma o diretor de produto da Loja Integrada, Filipe Belmont.
Do básico ao avançado: o phygital é para todos
É possível ser phygital de diversas maneiras, usando recursos simples ou mais complexos. Um exemplo de experiência phygital são as guide shops, lojas que funcionam como um showroom, sem estoque, para o cliente ver e experimentar produtos, mas finalizar a compra pelo site. Ou ainda quando o consumidor faz uma compra em loja física, mas utiliza tecnologias de autoatendimento para fazer o pagamento e levar o produto sem ter contato com vendedores, como nos sistemas Scan & go.
Indo mais longe, temos as marcas que já adotam o metaverso, para permitir que o cliente experimente produtos em ambientes virtuais, e aquelas que usam geolocalização para enviar mensagens personalizadas com descontos para o consumidor que está passando perto da loja física.
O executivo da Loja Integrada explica que o varejista pode ir do básico ao avançado no phygital, mas, seja qual for a estratégia adotada, precisa rever suas tecnologias e se preocupar com recursos fundamentais, como uma rede wi-fi segura e estável, para que o consumidor possa interagir com o aplicativo da loja, além de recursos como QR Codes.
É necessário ainda treinar as equipes, revisar processos e ter em mente que o que faz a diferença não é a quantidade de canais utilizados, mas sim o nível de integração e fluidez entre eles.
“O foco é o usuário e a construção de uma experiência positiva, em que ele escolhe como quer comprar e se relacionar com a marca, conforme suas necessidades e conveniências. Isso precisa ocorrer de forma prática e fluida. Se isso for garantido, você gera comodidade e benefícios e está mais apto a construir uma experiência de consumo personalizada e agradável. Naturalmente, o cliente será fidelizado e ajudará a construir uma reputação positiva para o seu negócio, atraindo mais consumidores e resultados”, finaliza Belmont.
Como colocar em prática o phygital
1- Conheça seu público
Analise quais são as preferências dos seus consumidores, o que eles esperam da sua marca, o que é importante na hora de manter o atendimento em dois ambientes e o que faz ele concretizar a compra.
2- Adeque os canais de atendimento e as ferramentas
Depois de estudar o público, ficará mais fácil escolher quais canais (loja virtual, redes sociais, apps), têm a ver com a sua marca e com seus clientes. Feito isso, é o momento de escolher os softwares e ferramentas adequados. Para isso, você pode contratar uma pessoa vendedora, especializada, para fazer as melhores escolhas e assim atrair mais consumidores e vender mais.
3- Seja multicanal
Para aplicar o phygital na sua empresa é importante primeiramente ser multicanal, que é o uso interligado de diversos canais de comunicação. Esses canais devem oferecer um atendimento padronizado – e humanizado, manter os mesmos preços e descrição dos produtos, mesma linguagem e centralizar as informações dos clientes em todas as plataformas.
Com informações de Loja Integrada
Fonte: Portal Contábeis – Publicado por ANA CLAUDIA SILVA