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IPCA-15 se mantém em alta em julho e economista da CNC avalia movimento do índice

29/07/2021


Consumidores enfrentam nos preços com gastos sobre habitação, transportes, artigos para residência e vestuário

Em julho o IPCA-15 cravou 0,72%, depois da alta de 0,83% em junho. A queda de 0,11 pontos percentuais aponta para arrefecimento da elevação dos preços no começo do segundo semestre, contudo ainda se apresenta relativamente incrementada para os consumidores finais. Foi a maior alta para julho na pesquisa, desde 2004.

O IPCA-15, desdobramento do IPCA, e considerado uma prévia da inflação oficial, normalmente mede preços do dia 15 a 14 do mês em apuração, enquanto o IPCA confere a evolução entre o dia 1º a 30. Ambos possuem metodologia idêntica, excetuando o período de acompanhamento dos preços e o número das regiões metropolitanas pesquisadas.

Contribuíram para aplacar o movimento de preços as médias dos itens como Saúde e Cuidados Pessoais (-0,24%) e Comunicação (-0,04%). Por outro lado, pesaram mais no bolso dos consumidores gastos com Habitação (2,14%) e Transportes (1,07%), além de Artigos para Residência (0,81%) e Vestuário (0,58%).

No ano o IPCA-15 encontra-se em 4,88% e ,no acumulado de doze meses, 8,59%. “Dessa maneira, extrapolou o núcleo da meta, de 4,25%; mas, considerando o teto aceitável de até 5,75%, pode-se reconhecer que a taxa orbita o campo superior do intervalo estabelecido como de aceitação”, avalia Antônio Everton, economista da CNC.

De acordo com o Boletim Focus do Banco Central, o mercado financeiro estima que a inflação deste ano poderá fechar em 6,67%, depois deve desacelerar para 3,80% em 2020, suavizando a queda para 3,25% em 2023 e 3,00% em 2024.

A pesquisa detalhada do IPCA-15 de julho encontra-se no link do IBGE https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/2376/ipca_15_2021_jul.pdf

Fonte: CNC

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