{"id":40100,"date":"2022-09-09T14:03:00","date_gmt":"2022-09-09T17:03:00","guid":{"rendered":"https:\/\/portaldaautopeca.com.br\/?p=40100"},"modified":"2022-09-09T16:41:24","modified_gmt":"2022-09-09T19:41:24","slug":"pesquisa-mostra-que-91-dos-brasileiros-estao-preocupados-com-as-financas","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/portaldaautopeca.com.br\/noticias\/local\/pesquisa-mostra-que-91-dos-brasileiros-estao-preocupados-com-as-financas\/","title":{"rendered":"Pesquisa mostra que 91% dos brasileiros est\u00e3o preocupados com as finan\u00e7as"},"content":{"rendered":"\n

Os consumidores brasileiros est\u00e3o cautelosos em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s compras. Pesquisa elaborada pela EY-Parthenon mostra que quase a totalidade dos brasileiros ouvidos \u2013 91% \u2013 est\u00e1 preocupada com as suas finan\u00e7as e 46% buscam novas marcas para reduzir custos. Al\u00e9m disso, 81% dos entrevistados est\u00e3o reavaliando como gastam o seu tempo nas coisas que mais valorizam e 62% pretendem gastar mais com experi\u00eancias que os deixem satisfeitos. <\/p>\n\n\n\n

Os n\u00fameros constam da d\u00e9cima edi\u00e7\u00e3o do Future Consumer Index (FCI), produzido pela consultoria estrat\u00e9gica e que analisa o comportamento de consumo em diversos pa\u00edses do mundo. Os n\u00fameros referentes ao Brasil tamb\u00e9m revelam um consumidor mais preocupado com a sustentabilidade, sendo que 61% deles afirmam que o ato de comprar e se comportar de maneira sustent\u00e1vel \u00e9 um princ\u00edpio orientador em sua vida cotidiana.   <\/p>\n\n\n\n

Os dados mostram que, nos \u00faltimos tr\u00eas anos, as pessoas modificaram seus padr\u00f5es e h\u00e1bitos. Em todas as partes do mundo, principalmente por causa da pandemia, os consumidores tornaram-se mais flex\u00edveis, se adaptaram ao com\u00e9rcio eletr\u00f4nico e passaram a valorizar quest\u00f5es como as pr\u00e1ticas ligadas \u00e0 agenda ESG (ambiental, social e governan\u00e7a) nas empresas.  <\/p>\n\n\n\n

No Brasil, 46% dos entrevistados acreditam que come\u00e7ar\u00e3o a fazer compras on-line com mais frequ\u00eancia daqui em diante. Al\u00e9m disso, de acordo com o FCI, 78% dos brasileiros esperam que a maneira como utilizam a tecnologia ir\u00e1 melhorar em tr\u00eas anos. Por outro lado, 77% dos brasileiros est\u00e3o extremamente preocupados com roubo e fraude de ID e com seguran\u00e7a e viola\u00e7\u00e3o de dados. <\/p>\n\n\n\n

As recentes incertezas econ\u00f4micas globais tamb\u00e9m foram incorporadas ao cotidiano da popula\u00e7\u00e3o. A mais recente edi\u00e7\u00e3o do FCI mostra que, globalmente, os consumidores se acostumaram a viver em um cen\u00e1rio mais conturbado, sendo que 63% deles n\u00e3o esperam uma recupera\u00e7\u00e3o da economia nos pr\u00f3ximos 12 meses. <\/p>\n\n\n\n

O confinamento e as incertezas que surgiram por conta da Covid-19 tamb\u00e9m alteraram a forma de viver o cotidiano. No total, 85% dos brasileiros dizem que estar\u00e3o mais conscientes e cuidadosos com sua sa\u00fade f\u00edsica e mental nos pr\u00f3ximos tr\u00eas anos. Mais da metade \u2013 62% \u2013 dos consumidores no Brasil pretende gastar mais com experi\u00eancias de consumo que os deixem satisfeitos. <\/p>\n\n\n\n

Todos esses dados apontam um cen\u00e1rio desafiador para as empresas, que dependem do mercado para garantir a pr\u00f3pria sobreviv\u00eancia. \u201cOs modelos de neg\u00f3cios est\u00e3o mais complexos \u00e0 medida que os clientes est\u00e3o mais complexos\u201d, afirma Eduardo Tesche, s\u00f3cio da EY-Pathernon na Am\u00e9rica do Sul, durante o evento \u201cEncontro do Consumidor por Ind\u00fastria \u2013 A influ\u00eancia do consumidor na transforma\u00e7\u00e3o dos ecossistemas\u201d.  <\/p>\n\n\n\n

Promovido pelo MIT Sloan Review Brasil, em parceria com a EY-Parthenon, o encontro foi realizado esta semana e reuniu l\u00edderes de empresas para discutir as tend\u00eancias do setor de varejo no p\u00f3s-pandemia. <\/p>\n\n\n\n

Entre os pontos abordados, foi debatido como as empresas devem definir suas estrat\u00e9gias para melhorar o desempenho perante o mercado consumidor. Um dos caminhos \u00e9 a forma\u00e7\u00e3o de ecossistemas de neg\u00f3cios entre diversas empresas, cujo objetivo \u00e9, a partir das estrat\u00e9gias em conjunto, melhorar a performance de cada uma delas. <\/p>\n\n\n\n

\u201c\u00c9 necess\u00e1rio entender o anseio dos clientes no mundo p\u00f3s-pandemia e, mais ainda, no mundo ap\u00f3s as subidas de juros\u201d, diz Tesche. A opini\u00e3o \u00e9 compartilhada com Juliana Crema, s\u00f3cia da EY-Parthenon e l\u00edder em estrat\u00e9gia para o segmento de consumo e varejo. \u201cA infla\u00e7\u00e3o est\u00e1 presente n\u00e3o apenas no Brasil e o fator pre\u00e7o continua sendo o principal atributo na decis\u00e3o de compra das pessoas\u201d, afirma Juliana.  <\/p>\n\n\n\n

Outro desafio \u00e0s companhias, segundo Juliana, \u00e9 que, apesar do desejo do consumidor em adquirir produtos com maior grau de sustentabilidade, que geralmente t\u00eam um custo maior, ele n\u00e3o est\u00e1 disposto a pagar mais por isso.  <\/p>\n\n\n\n

Ciente de todas essas transforma\u00e7\u00f5es, a ind\u00fastria procura se adaptar aos novos padr\u00f5es. \u201cNosso chefe \u00e9 o consumidor. Temos de nos adaptar ao que ele deseja consumir e n\u00e3o apenas ao que queremos vender\u201d, explica Fernando Fiorini, l\u00edder da \u00e1rea de desenvolvimento de neg\u00f3cios da Mondelez no Brasil. <\/p>\n\n\n\n

Propriet\u00e1ria de marcas como Lacta e Nabisco, a multinacional do setor de alimentos tem como estrat\u00e9gia o equil\u00edbrio entre a efici\u00eancia industrial e o atendimento ao consumidor. Para isso, uma das prioridades foi o desenvolvimento do e-commerce por meio de ecossistemas com empresas parceiras. O resultado foi o crescimento de 130% nas vendas on-line da Mondelez apenas no \u00faltimo ano. \u201cNosso e-commerce responde hoje por cerca de 6% do volume de vendas. Antes da pandemia era praticamente zero\u201d, diz Fiorini, no evento promovido pela MIT\/EY. <\/p>\n\n\n\n

A popula\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m est\u00e1 mais exigente em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 sa\u00fade e ao bem-estar na alimenta\u00e7\u00e3o, o que provoca impacto direto na ind\u00fastria aliment\u00edcia. O desejo \u00e9 por alimentos mais saud\u00e1veis, com menos sal e a\u00e7\u00facar, mas com sabores muito pr\u00f3ximos ao que est\u00e1 acostumado. Al\u00e9m disso, quest\u00f5es como a origem da mat\u00e9ria-prima e pr\u00e1ticas sustent\u00e1veis de fabrica\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m est\u00e3o no radar dos compradores. \u201cTemos de lidar com todas essas quest\u00f5es, o que \u00e9 um desafio muito grande para a ind\u00fastria\u201d, explica Laerte Moraes, head dos neg\u00f3cios de amidos, ado\u00e7antes, cacau e chocolate da Cargill. <\/p>\n\n\n\n

No setor financeiro, al\u00e9m da pandemia, outro fator que acelerou a inova\u00e7\u00e3o tecnol\u00f3gica foi a populariza\u00e7\u00e3o do PIX. \u201cO PIX transformou a ind\u00fastria como um todo. Houve uma acelera\u00e7\u00e3o de seis anos em seis meses no processo de digitaliza\u00e7\u00e3o de meios de pagamento por parte da popula\u00e7\u00e3o\u201d, resume Andr\u00e9 Cazotto, head de estrat\u00e9gia do PicPay. <\/p>\n\n\n\n

No varejo, os novos tempos apontam para o figital \u2013 uni\u00e3o dos meios f\u00edsicos e digitais para vendas. \u201cA loja f\u00edsica deixou de ser apenas um ponto de venda direto e passou a ser um local de relacionamento com o consumidor\u201d, avalia Orivaldo Padilha, vice-presidente de finan\u00e7as da Via, empresa respons\u00e1vel por bandeiras como Casas Bahia e Ponto. Segundo ele, a sinergia proporcionada pelo figital deu t\u00e3o certo que, em regi\u00f5es onde s\u00e3o abertas novas lojas f\u00edsicas h\u00e1 um aumento das vendas em canais digitais. \u201cEssa fus\u00e3o trouxe muitos resultados positivos para a empresa como um todo\u201d, diz Padilha.<\/p>\n\n\n\n

Com informa\u00e7\u00f5es da Ag\u00eancia EY<\/em><\/p>\n\n\n\n

Fonte: Novo Varejo<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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