{"id":35886,"date":"2022-06-23T15:02:00","date_gmt":"2022-06-23T18:02:00","guid":{"rendered":"https:\/\/portaldaautopeca.com.br\/?p=35886"},"modified":"2022-06-23T15:08:45","modified_gmt":"2022-06-23T18:08:45","slug":"total-de-empresas-ativas-cresceu-37-no-brasil-em-2020","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/portaldaautopeca.com.br\/noticias\/local\/total-de-empresas-ativas-cresceu-37-no-brasil-em-2020\/","title":{"rendered":"Total de empresas ativas cresceu 3,7% no Brasil em 2020"},"content":{"rendered":"\n<h4 class=\"wp-block-heading\"><em>Ou\u00e7a reportagem:<\/em><audio src=\"https:\/\/tts-app.ebc.com.br\/media\/tts\/1415.mp3\"><\/h4>\n\n\n\n<figure class=\"wp-block-embed is-type-rich is-provider-incorporar-manipulador wp-block-embed-incorporar-manipulador\"><div class=\"wp-block-embed__wrapper\">\n<!--[if lt IE 9]><script>document.createElement('audio');<\/script><![endif]-->\n<audio class=\"wp-audio-shortcode\" id=\"audio-35886-1\" preload=\"none\" style=\"width: 100%;\" controls=\"controls\"><source type=\"audio\/mpeg\" src=\"https:\/\/tts-app.ebc.com.br\/media\/tts\/1415.mp3?_=1\" \/><a href=\"https:\/\/tts-app.ebc.com.br\/media\/tts\/1415.mp3\">https:\/\/tts-app.ebc.com.br\/media\/tts\/1415.mp3<\/a><\/audio>\n<\/div><\/figure>\n\n\n\n<p>O n\u00famero de empresas e outras organiza\u00e7\u00f5es ativas no Brasil cresceu 3,7% entre 2019 e 2020, chegando a 5,4 milh\u00f5es. Mesmo com esse aumento, o total de pessoas ocupadas assalariadas em empresas diminuiu 1,8% no mesmo per\u00edodo, o que significa 825,3 mil postos de trabalho formais a menos no pa\u00eds.<img decoding=\"async\" src=\"https:\/\/agenciabrasil.ebc.com.br\/ebc.png?id=1467207&amp;o=node\"><img decoding=\"async\" src=\"https:\/\/agenciabrasil.ebc.com.br\/ebc.gif?id=1467207&amp;o=node\"><\/p>\n\n\n\n<p>As mulheres foram as que mais perderam postos de trabalho. Os dados s\u00e3o da pesquisa Estat\u00edsticas do Cadastro Central de Empresas (Cempre) 2020 divulgada hoje (23), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat\u00edstica (IBGE).<\/p>\n\n\n\n<p>\u00c9 a primeira vez, na s\u00e9rie hist\u00f3rica do estudo, desde 2008, que a queda no n\u00famero de assalariados ocorreu ao mesmo tempo em que houve aumento expressivo no total de empresas. Esse movimento pode ter sido ocasionado, de acordo com o instituto, por pessoas que foram demitidas e tentaram abrir seu pr\u00f3prio neg\u00f3cio ou por quem buscava compensar as perdas de renda nesse per\u00edodo.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cA gente n\u00e3o imagina, em per\u00edodo de forte crise econ\u00f4mica, ter aumento de empresas. Mas, ao mesmo tempo, isso \u00e9 explicado pelo crescimento de empresas que n\u00e3o possuem assalariados\u201d, disse o gerente da pesquisa, Thiego Ferreira.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cApesar de todos os esfor\u00e7os, inclusive pol\u00edticos, e das pol\u00edticas p\u00fablicas para manter os empregos, ocorreram, naturalmente, demiss\u00f5es. Muita gente teve redu\u00e7\u00e3o na renda ou porque foi demitida ou porque teve diminui\u00e7\u00e3o da jornada de trabalho e isso pode ter motivado a busca dessas pessoas por abrirem seus pr\u00f3prios neg\u00f3cios\u201d, argumentou. &nbsp;<\/p>\n\n\n\n<h2 class=\"wp-block-heading\">Menos funcion\u00e1rios e sal\u00e1rios menores<\/h2>\n\n\n\n<p>Entre 2019 e 2020, o n\u00famero de empresas sem empregados assalariados cresceu 8,6%, o que significa 227,3 mil empresas a mais em 2020. J\u00e1 as empresas com assalariados recuaram em todas as faixas analisadas. As com um a nove empregados ca\u00edram 0,4%; as com 10 a 49 empregados, 5,3%; as com 50 a 250 assalariados, 2,3%; e as com mais de 250 funcion\u00e1rios tiveram uma redu\u00e7\u00e3o de 1%.<\/p>\n\n\n\n<p>Os dados mostram, ainda, que o sal\u00e1rio m\u00e9dio pago pelas empresas do pa\u00eds em 2020 caiu 3% em rela\u00e7\u00e3o a 2019, chegando a R$ 3.043,81, ou o equivalente a 2,9 sal\u00e1rios m\u00ednimos. J\u00e1 a massa salarial, que atingiu R$ 1,8 trilh\u00e3o, teve um recuo de 6% em rela\u00e7\u00e3o a 2019, o que representou, segundo o IBGE, a maior redu\u00e7\u00e3o na s\u00e9rie hist\u00f3rica da pesquisa. Essa perda salarial foi, segundo o instituto, intensificada pela redu\u00e7\u00e3o no n\u00famero de assalariados.<\/p>\n\n\n\n<p>Em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s unidades federativas, o Distrito Federal e o Amap\u00e1 registraram os maiores sal\u00e1rios: o DF com uma remunera\u00e7\u00e3o m\u00e9dia mensal 5,3 sal\u00e1rios m\u00ednimos e o Amap\u00e1 com 3,7 sal\u00e1rios, ambos seguidos pelo Rio de Janeiro e S\u00e3o Paulo com 3,3 sal\u00e1rios m\u00ednimos cada. Esses dois estados concentram mais de um ter\u00e7o dos assalariados do pa\u00eds. J\u00e1 os menores sal\u00e1rios foram anotados na Para\u00edba &#8211; sal\u00e1rio m\u00e9dio mensal de 2,1 sal\u00e1rios m\u00ednimos -, seguido do Cear\u00e1 e Alagoas: 2,2 sal\u00e1rios m\u00ednimos cada.<\/p>\n\n\n\n<h2 class=\"wp-block-heading\">Mulheres mais impactadas<\/h2>\n\n\n\n<p>Segundo o IBGE, as mulheres foram as que mais perderam postos de trabalho em empresas. Em 2020, enquanto o n\u00famero de homens assalariados caiu 0,9%, em rela\u00e7\u00e3o a 2019 o total de mulheres recuou 2,9%. Dos 825,3 mil postos de trabalho perdidos entre 2019 e 2020, 71,9%, o equivalente a 593,6 mil vagas, eram ocupados por mulheres.<\/p>\n\n\n\n<p>Diante desse cen\u00e1rio, a participa\u00e7\u00e3o feminina entre os assalariados das empresas formais do pa\u00eds diminuiu, pela primeira vez, desde 2009. O percentual de postos ocupados por mulheres passou de 44,8% em 2019 para 44,3% em 2020, a menor participa\u00e7\u00e3o feminina desde 2016.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cApesar de ser uma queda de 0,5%, ela revela um comportamento que tem rela\u00e7\u00e3o com a pandemia. Quando procuramos entender melhor esses n\u00fameros, o que encontramos como justificativa s\u00e3o dois movimentos. Houve um crescimento de ocupa\u00e7\u00f5es em setores que usualmente empregam mais homens e, por outro lado, uma redu\u00e7\u00e3o dos segmentos que empregam mais mulheres\u201d, explicou o gerente da pesquisa.<\/p>\n\n\n\n<p>De acordo com Ferreira, setores como o de constru\u00e7\u00e3o, com empregados majoritariamente homens, cresceram, enquanto segmentos com funcion\u00e1rios majoritariamente mulheres &#8211; educa\u00e7\u00e3o e alimenta\u00e7\u00e3o &#8211; reduziram os postos no primeiro ano de pandemia.<\/p>\n\n\n\n<h2 class=\"wp-block-heading\">Perdas em alimenta\u00e7\u00e3o e cultura<\/h2>\n\n\n\n<p>Segundo a pesquisa do IBGE, as maiores redu\u00e7\u00f5es de assalariados foram nos segmentos de alojamento e alimenta\u00e7\u00e3o, com uma queda de 373,2 mil; administra\u00e7\u00e3o p\u00fablica, defesa e seguridade social ( 233,9 mil); e com\u00e9rcio, repara\u00e7\u00e3o de ve\u00edculos automotores e motocicletas (221,7 mil funcion\u00e1rios a menos).<\/p>\n\n\n\n<p>Na outra ponta, o aumento mais significativo foi no setor de sa\u00fade humana e servi\u00e7os sociais, com mais 139,3 mil assalariados.<\/p>\n\n\n\n<p>O gerente da pesquisa destacou, ainda, que as \u00e1reas de alimenta\u00e7\u00e3o e de arte, cultura, esporte e recrea\u00e7\u00e3o tiveram as maiores perdas de assalariados da s\u00e9rie hist\u00f3rica. Esses percentuais s\u00e3o respectivamente 19,4% e 16,4%.<\/p>\n\n\n\n<p>\u201cAs caracter\u00edsticas desses setores j\u00e1 contribuem para terem sofrido efeitos da pandemia. Mais ainda a natureza da pandemia, que envolveu distanciamento social. As pessoas n\u00e3o v\u00e3o para restaurantes para evitar contamina\u00e7\u00e3o, t\u00eam receio de comer fora, fora os&nbsp;<em>lockdowns<\/em>. Por mais que tivesse muita garantia de seguran\u00e7a, [elas] n\u00e3o podiam sair\u201d, explicou Ferreira.<\/p>\n\n\n\n<p>O Cempre \u00e9 um banco de dados mantido pelo IBGE com informa\u00e7\u00f5es cadastrais e econ\u00f4micas da grande maioria das empresas e outras organiza\u00e7\u00f5es legalmente constitu\u00eddas no Brasil.<\/p>\n\n\n\n<p>Integram esse banco empresas inscritas no Cadastro Nacional de Pessoa Jur\u00eddica (CNPJ), da Secretaria Especial da Receita Federal. Microempreendedores individuais n\u00e3o fazem parte do levantamento.<\/p>\n\n\n\n<p><em>Fonte: Ag\u00eancia Brasil &#8211; Edi\u00e7\u00e3o: Kleber Sampaio<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"<p>Ou\u00e7a reportagem: O n\u00famero de empresas e outras organiza\u00e7\u00f5es ativas no Brasil cresceu 3,7% entre<\/p>\n","protected":false},"author":6,"featured_media":35888,"comment_status":"closed","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[7,32],"tags":[],"aioseo_notices":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/portaldaautopeca.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/35886"}],"collection":[{"href":"https:\/\/portaldaautopeca.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/portaldaautopeca.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/portaldaautopeca.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/6"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/portaldaautopeca.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=35886"}],"version-history":[{"count":3,"href":"https:\/\/portaldaautopeca.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/35886\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":35890,"href":"https:\/\/portaldaautopeca.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/35886\/revisions\/35890"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/portaldaautopeca.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/35888"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/portaldaautopeca.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=35886"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/portaldaautopeca.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=35886"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/portaldaautopeca.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=35886"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}