A produ\u00e7\u00e3o de caminh\u00f5es em abril somou 9,5 mil unidades e registrou forte queda de quase 30% (exatos 29,9%) na compara\u00e7\u00e3o com mar\u00e7o. O problema ocorreu n\u00e3o apenas pelo menor n\u00famero de dias \u00fateis (19, ante 22), mas tamb\u00e9m por causa da falta de componentes eletr\u00f4nicos.<\/p>\n\n\n\n
Como consequ\u00eancia, a produ\u00e7\u00e3o no acumulado do ano passa a indicar queda de 5%, com 43,9 mil unidades, ante 46,2 mil no primeiro quadrimestre do ano passado. Vale dizer que no acumulado at\u00e9 o primeiro trimestre a produ\u00e7\u00e3o ainda indicava uma ligeira alta de 3,9%. Os n\u00fameros foram divulgados na ter\u00e7a-feira, 10, pela Associa\u00e7\u00e3o Nacional dos Fabricantes de Ve\u00edculos Automotores (Anfavea).<\/p>\n\n\n\n
\u201cOs desafios que ainda teremos por algum tempo na cadeia de suprimentos, principalmente de semicondutores, tamb\u00e9m afetou a \u00e1rea de caminh\u00f5es e \u00f4nibus e isso j\u00e1 ocorre desde o ano passado. Mas no m\u00eas de abril houve a coincid\u00eancia de duas empresas que estenderam os dias sem produ\u00e7\u00e3o por conta da falta de componentes, semicondutores e outras pe\u00e7as\u201d, afirma o vice-presidente da Anfavea, Gustavo Bonini, referindo-se \u00e0 Mercedes-Benz<\/a> e \u00e0 Scania. <\/p>\n\n\n\n \u201cQuando se olha o acumulado ele est\u00e1 um pouco abaixo de 2021, mas ainda foi poss\u00edvel acompanhar um pouco essa demanda e nossa expectativa \u00e9 que haja melhoria a partir do segundo semestre\u201d, diz Bonini. No in\u00edcio do ano a Anfavea previu crescimento de 8% no setor, o equivalente a 172 mil unidades.<\/p>\n\n\n\n A maior queda anotada na produ\u00e7\u00e3o ocorreu com os modelos pesados (com Capacidade M\u00e1xima de Tra\u00e7\u00e3o, CMT) acima de 45 toneladas. Foram 19,9 mil unidades montadas no quadrimestre. O n\u00famero \u00e9 13,5% mais baixo que o de iguais meses de 2021. Estes s\u00e3o os modelos mais procurados e tamb\u00e9m mais dependentes dos componentes eletr\u00f4nicos em falta. J\u00e1 os semipesados (com CMT abaixo de 45 toneladas) somaram 14,3 mil unidades, o que aponta alta de 10,2% no per\u00edodo.<\/p>\n\n\n\n A exporta\u00e7\u00e3o em abril somou exatos 1.984 caminh\u00f5es e resultou em ligeira queda de 3,2% na compara\u00e7\u00e3o com mar\u00e7o e o acumulado do ano mostra 6,7 mil unidades, com retra\u00e7\u00e3o de 6,9% ante o primeiro quadrimestre de 2021. Como na produ\u00e7\u00e3o, existe a possibilidade de recupera\u00e7\u00e3o dos embarques no segundo semestre.<\/p>\n\n\n\n O novo presidente da Anfavea, Marcio Leite, est\u00e1 confiante no crescimento do mercado chileno e nos neg\u00f3cios com a Col\u00f4mbia como forma de compensar em parte a retra\u00e7\u00e3o das vendas para a Argentina. A proje\u00e7\u00e3o divulgada no come\u00e7o de 2022 tamb\u00e9m \u00e9 de alta de 8%, o que resultaria em 24 mil caminh\u00f5es exportados. Os modelos pesados continuam com a maior representatividade nos embarques, 3,5 mil unidades, crescimento de 7,1%.<\/p>\n\n\n\n O m\u00eas de abril teve 9,4 mil caminh\u00f5es licenciados e, com isso, registrou queda de 6,7% na compara\u00e7\u00e3o com mar\u00e7o. A retra\u00e7\u00e3o decorre do menor n\u00famero de dias \u00fateis. No entanto, a m\u00e9dia di\u00e1ria de licenciamentos subiu 8,9%, de 457 para 494 caminh\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n O acumulado do ano teve 36,2 mil unidades, apenas 1% de vantagem na compara\u00e7\u00e3o com os primeiros quatro meses de 2021. O baixo crescimento decorre da dificuldade das montadoras para entregar os ve\u00edculos em raz\u00e3o da falta de componentes.<\/p>\n\n\n\n Gustavo Bonini afirma que os principais destinos dos caminh\u00f5es permanecem o agroneg\u00f3cio, a minera\u00e7\u00e3o, constru\u00e7\u00e3o civil e com\u00e9rcio eletr\u00f4nico. Os modelos pesados somaram 17,4 mil unidades no per\u00edodo, com pequena queda de 4,9% na compara\u00e7\u00e3o interanual. Mas permanecem como o segmento de maior volume. Na segunda coloca\u00e7\u00e3o surgem os semipesados, com 9,9 mil emplacamentos e alta de 10,3%.<\/p>\n\n\n\n O maior crescimento no quadrimestre est\u00e1 com os caminh\u00f5es m\u00e9dios (com Peso Bruto Total de 10 a 15 toneladas). Puxadas pelo com\u00e9rcio eletr\u00f4nico, suas vendas cresceram 21,5% e somam 3,7 mil unidades no ano. At\u00e9 o fim deste ano, a Anfavea estima 140 mil caminh\u00f5es emplacados e crescimento de 8,8% sobre 2021.<\/p>\n\n\n\nSegmento de pesados foi o pior<\/h2>\n\n\n\n
Queda pr\u00f3xima a 7% nas exporta\u00e7\u00f5es<\/h2>\n\n\n\n
Mercado interno sustenta alta por um fio: 1%<\/h2>\n\n\n\n
Fenatran permanece em novembro deste ano<\/h2>\n\n\n\n