Com a alta nos pre\u00e7os dos combust\u00edveis mais difundidos \u2013 gasolina e etanol \u2013, a convers\u00e3o de ve\u00edculos para a utiliza\u00e7\u00e3o do g\u00e1s natural veicular (GNV) registra um crescimento de 88,5% em 2021. De acordo com dados levantados pela Secretaria Nacional de Tr\u00e2nsito (Senatran), mais de 160 mil convers\u00f5es foram realizadas entre janeiro e setembro, ante 86 mil adapta\u00e7\u00f5es feitas no mesmo per\u00edodo do ano passado.<\/p>\n\n\n\n
Enquanto proporciona economia \u2013 um ve\u00edculo de entrada pode rodar at\u00e9 12 km\/m\u00b3 de g\u00e1s \u2013, funcionamento est\u00e1vel e baixo custo de manuten\u00e7\u00e3o, a convers\u00e3o para o GNV tamb\u00e9m possui desvantagens, como espa\u00e7o ocupado pelo cilindro de armazenamento e alto custo de instala\u00e7\u00e3o, cujo valor m\u00e9dio varia de R$ 4 mil a R$ 5 mil. Para ajudar o motorista a adaptar o ve\u00edculo com seguran\u00e7a, a NGK \u2013 multinacional japonesa fabricante e especialista em velas de igni\u00e7\u00e3o \u2013 elencou tr\u00eas recomenda\u00e7\u00f5es. Confira: <\/p>\n\n\n\n
A primeira recomenda\u00e7\u00e3o de Hiromori Mori, consultor de Assist\u00eancia T\u00e9cnica da NGK do Brasil, \u00e9 verificar o estado geral do ve\u00edculo, sobretudo do motor e do sistema de inje\u00e7\u00e3o. \u201cUm ve\u00edculo com problemas estruturais ou de seguran\u00e7a ter\u00e1 dificuldade na homologa\u00e7\u00e3o da convers\u00e3o. Problemas no motor ou no sistema de inje\u00e7\u00e3o v\u00e3o dificultar o ajuste do equipamento de g\u00e1s, podendo gerar falhas de funcionamento e frustra\u00e7\u00f5es ao condutor\u201d, afirma.<\/p>\n\n\n\n
Para garantir uma convers\u00e3o segura, \u00e9 fundamental fazer uma revis\u00e3o completa do sistema de igni\u00e7\u00e3o, uma vez que esse sistema \u00e9 mais exigido no ve\u00edculo a g\u00e1s, em raz\u00e3o da maior tens\u00e3o para o centelhamento, e deve passar por revis\u00f5es mais frequentes. \u201cCaso n\u00e3o passe por manuten\u00e7\u00e3o, o ve\u00edculo pode apresentar alguns problemas, como falha de igni\u00e7\u00e3o, flash over<\/em> \u2013 quando a alta tens\u00e3o passa pelo lado externo da vela, danificando componentes, como velas e cabos ou velas e bobina \u2013 e backfire<\/em>, estouro no coletor de admiss\u00e3o\u201d, explica Mori. O sensor de oxig\u00eanio, ou sonda lambda, tamb\u00e9m deve estar funcionando corretamente para o perfeito ajuste do equipamento de g\u00e1s. <\/p>\n\n\n\n Ainda precisam ser verificados com maior frequ\u00eancia outros sistemas do ve\u00edculo, como sistemas de freios, suspens\u00e3o e arrefecimento, que tamb\u00e9m podem ser sobrecarregados com uso do GNV.<\/p>\n\n\n\n De acordo com o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), a oficina escolhida para fazer a convers\u00e3o deve ter certifica\u00e7\u00e3o e contar com um engenheiro respons\u00e1vel pela instala\u00e7\u00e3o. Al\u00e9m disso, os equipamentos precisam ter certifica\u00e7\u00e3o e nota fiscal para apresenta\u00e7\u00e3o ao Departamento Estadual de Tr\u00e2nsito (Detran), junto com a nota fiscal referente \u00e0 instala\u00e7\u00e3o. O ve\u00edculo convertido para GNV precisa ser aprovado na inspe\u00e7\u00e3o obrigat\u00f3ria para obten\u00e7\u00e3o do Certificado de Seguran\u00e7a Veicular (CSV), que \u00e9 emitido por organismos de certifica\u00e7\u00e3o credenciados pelo Detran. Consulte o Detran e o Inmetro de seu estado para verificar eventuais mudan\u00e7as de regras na legisla\u00e7\u00e3o e lista de oficinas certificadas.<\/p>\n\n\n\n A convers\u00e3o clandestina, com uso de equipamentos sucateados e execu\u00e7\u00e3o do servi\u00e7o por pessoas n\u00e3o habilitadas, causa uma s\u00e9rie de problemas, sendo o primeiro a impossibilidade de homologa\u00e7\u00e3o do ve\u00edculo e emiss\u00e3o do Certificado de Seguran\u00e7a Veicular, isto \u00e9, o condutor n\u00e3o consegue legalizar o ve\u00edculo. \u201cTamb\u00e9m pode colocar vidas em risco, tanto do motorista e dos passageiros quanto de pessoas que estejam pr\u00f3ximas ao ve\u00edculo\u201d, afirma Mori, que salienta que o sistema \u00e9 muito seguro se for instalado por uma oficina certificada.<\/p>\n\n\n\n Sobre a NGK<\/strong><\/p>\n\n\n\n Fundada em 1936, em Nagoya, no Jap\u00e3o, a NGK \u00e9 a maior fabricante e especialista mundial em velas de igni\u00e7\u00e3o, com forte presen\u00e7a em todos os continentes. No Brasil, a empresa atua h\u00e1 mais de 60 anos, conta com aproximadamente 1.300 funcion\u00e1rios e tem uma f\u00e1brica com cerca de 625 mil metros quadrados em Mogi das Cruzes (SP). A empresa\u00a0\u2013\u00a0detentora das marcas NGK (componentes automotivos), NTK (sensores e ferramentas de corte), Belamari e Super NGK (revestimentos porcelanizados)\u00a0\u2013\u00a0disponibiliza em seu\u00a0site<\/em>\u00a0dezenas de op\u00e7\u00f5es de cursos\u00a0online<\/em>\u00a0para mec\u00e2nicos e aplicadores de produtos. Para mais informa\u00e7\u00f5es, acesse:\u00a0http:\/\/www.ngkntk.com.br\/<\/a>.<\/p>\n\n\n\n