{"id":20923,"date":"2021-09-01T17:36:00","date_gmt":"2021-09-01T20:36:00","guid":{"rendered":"http:\/\/sitenovo.portaldaautopeca.com.br\/?p=20923"},"modified":"2021-09-25T17:37:28","modified_gmt":"2021-09-25T20:37:28","slug":"inadimplencia-recua-na-capital-paulista-em-agosto","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/portaldaautopeca.com.br\/noticias\/local\/inadimplencia-recua-na-capital-paulista-em-agosto\/","title":{"rendered":"Inadimpl\u00eancia recua na capital paulista em agosto"},"content":{"rendered":"\n
Sem melhora na economia, infla\u00e7\u00e3o e desemprego altos levam a novo recorde de endividamento<\/p>\n\n\n\n
A inadimpl\u00eancia na capital paulista recuou neste m\u00eas: dos 19,1%, em julho, para 18,8%, em agosto, de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimpl\u00eancia do Consumidor (PEIC), realizada pela Federa\u00e7\u00e3o do Com\u00e9rcio de Bens, Servi\u00e7os e Turismo do Estado de S\u00e3o Paulo (FecomercioSP). Infla\u00e7\u00e3o e desemprego altos, por outro lado, levaram a cidade a um novo recorde de endividamento. O avan\u00e7o hist\u00f3rico \u00e9 motivado pela necessidade, e n\u00e3o por uma melhora da economia.<\/p>\n\n\n\n
Em agosto, a taxa de fam\u00edlias endividadas passou de 66,1% para 67,2%. S\u00e3o 2,68 milh\u00f5es com algum tipo de d\u00edvida \u2013 aumentos de 46 mil, na compara\u00e7\u00e3o mensal, e de 446 mil, em rela\u00e7\u00e3o a agosto de 2020, quando a taxa era de 56,4%. Os lares com d\u00edvidas em atraso, por sua vez, somam 750 mil. Apesar do recuo, no ano, houve avan\u00e7o de 1,6 ponto porcentual (p.p.).<\/p>\n\n\n\n
Em termos absolutos, 309 mil fam\u00edlias n\u00e3o conseguir\u00e3o pagar as d\u00edvidas em atraso. No entanto, houve queda no n\u00famero daquelas que acreditam que n\u00e3o ser\u00e1 poss\u00edvel honrar a d\u00edvida (7,7%, ante os 8,3% em julho). Para continuar consumindo, elas t\u00eam buscado o cart\u00e3o de cr\u00e9dito, respons\u00e1vel por 80,7% dos endividados. Na sequ\u00eancia, est\u00e3o os carn\u00eas (18,6%), com o maior porcentual desde agosto de 2015. Quanto \u00e0 forma de pagamento, o cart\u00e3o de cr\u00e9dito parcelado lidera, com 28,6%, seguido pelas op\u00e7\u00f5es de d\u00e9bito (22,7%) e de dinheiro (20,4%). O 28,6% do parcelado \u00e9 o maior porcentual registrado desde novembro do ano passado.<\/p>\n\n\n\n
Segundo a pesquisa, as fam\u00edlias com renda mais elevada tamb\u00e9m est\u00e3o ficando mais endividadas, al\u00e9m disso, a diferen\u00e7a para a faixa mais baixa est\u00e1 diminuindo. No entanto, embora a inadimpl\u00eancia tenha subido para ambas, na compara\u00e7\u00e3o anual, a diferen\u00e7a ainda \u00e9 significativa. A taxa para as fam\u00edlias com renda mais baixa foi de 22,6%, em agosto, contra 8,7% para o grupo acima dos dez sal\u00e1rios m\u00ednimos.<\/p>\n\n\n\n