{"id":18743,"date":"2021-07-12T23:27:00","date_gmt":"2021-07-13T02:27:00","guid":{"rendered":"http:\/\/sitenovo.portaldaautopeca.com.br\/?p=18743"},"modified":"2021-09-20T23:28:30","modified_gmt":"2021-09-21T02:28:30","slug":"taxa-de-inadimplencia-deve-ser-de-404-este-mes-preve-ibevar","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/portaldaautopeca.com.br\/noticias\/local\/taxa-de-inadimplencia-deve-ser-de-404-este-mes-preve-ibevar\/","title":{"rendered":"Taxa de inadimpl\u00eancia deve ser de 4,04% este m\u00eas, prev\u00ea Ibevar"},"content":{"rendered":"\n
Resultado reflete queda de 0,01 ponto percentual em rela\u00e7\u00e3o a junho (Por Ludmilla Souza – Rep\u00f3rter da Ag\u00eancia Brasil – S\u00e3o Paulo \/ Foto: \u00a9 Arquivo\/Ag\u00eancia Brasil)<\/p>\n\n\n\n
A taxa de inadimpl\u00eancia (recursos livres) deve ficar entre 3,77% e 4,31%, com m\u00e9dia estimada de 4,04% para este m\u00eas, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar). <\/p>\n\n\n\n
O resultado reflete uma queda de 0,15 ponto percentual em rela\u00e7\u00e3o ao real valor de maio, e de 0,01 ponto percentual em rela\u00e7\u00e3o ao valor estimado para junho de 2021.<\/p>\n\n\n\n
Pelo segundo m\u00eas consecutivo, a inadimpl\u00eancia no pa\u00eds apresentou baixa em rela\u00e7\u00e3o aos per\u00edodos anteriores. Em junho, essa mesma taxa foi de 4,05%, \u2013 0,18 ponto percentual abaixo do valor calculado para maio.<\/p>\n\n\n\n
Para o economista e presidente do Ibevar, Claudio Felisoni de Angelo, essa retra\u00e7\u00e3o cont\u00ednua condiz com o aumento da infla\u00e7\u00e3o, retra\u00e7\u00e3o do mercado de consumo, altos n\u00edveis de desemprego no pa\u00eds e com o fim do aux\u00edlio emergencial.<\/p>\n\n\n\n
\u201cMesmo com a reabertura gradual da economia, o cen\u00e1rio ainda \u00e9 de muita incerteza para a maioria dos consumidores brasileiros. Desta maneira, muitas pessoas tiveram que cortar gastos ou poupar o dinheiro para pagar contas. Estes fatores, ligados ao aumento do custo de vida e ao fim do aux\u00edlio emergencial, fizeram com que a inadimpl\u00eancia em julho continuasse a apresentar queda, em rela\u00e7\u00e3o aos per\u00edodos anteriores\u201d, explicou Felisoni.<\/p>\n\n\n\n
\u201cOutros fatores coercitivos, que influenciaram no resultado deste m\u00eas, foram o aumento da Selic, o fim dos programas de parcelamentos de alguns bancos e a alta infla\u00e7\u00e3o dos pre\u00e7os nos produtos de bens e consumo do pa\u00eds. Essas quatro situa\u00e7\u00f5es, atreladas ao aumento da taxa b\u00e1sica de juros do Brasil, retraem o consumo e, consequentemente, afetam a renda e gera\u00e7\u00e3o de novas d\u00edvidas pelos consumidores\u201d, acrescentou.<\/p>\n\n\n\n
Inadimpl\u00eancia por recursos livres \u00e9 o percentual da carteira de cr\u00e9dito livre do Sistema Financeiro Nacional com pelo menos uma parcela com atraso superior a 90 dias. N\u00e3o inclui opera\u00e7\u00f5es referenciadas em taxas regulamentadas, opera\u00e7\u00f5es vinculadas a recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ\u00f4mico e Social (BNDES) ou quaisquer outras lastreadas em recursos compuls\u00f3rios ou governamentais.<\/p>\n\n\n\n