Somente a Honda montou mais de 100 mil unidades no m\u00eas; vendas no atacado acompanham alta (M\u00c1RIO CURCIO, PARA AB)<\/p>\n\n\n\n
A produ\u00e7\u00e3o de motos em Manaus (AM) atingiu em mar\u00e7o 125,5 mil unidades, o maior volume para um \u00fanico m\u00eas desde mar\u00e7o de 2015, h\u00e1 exatos seis anos. As fabricantes, sobretudo a Honda, se esfor\u00e7aram para compensar a redu\u00e7\u00e3o no volume produzido nos primeiros meses por causa da segunda grande onda de Covid-19 que afetou a capital amazonense no in\u00edcio de 2021.<\/p>\n\n\n\n
Os n\u00fameros foram divulgados pela Abraciclo, entidade que re\u00fane f\u00e1bricas de motos e bicicletas instaladas em Manaus. O total das motocicletas montadas em mar\u00e7o foi 116,4% maior que o de fevereiro e ficou 22,1% acima do anotado em mar\u00e7o do ano passado. Somente a Honda fabricou em mar\u00e7o 100,7 mil motocicletas, sua maior produ\u00e7\u00e3o mensal desde novembro de 2014. No acumulado do ano, no entanto, a produ\u00e7\u00e3o total das fabricantes ficou 20,3% abaixo do primeiro trimestre de 2020 e teve apenas 237,2 mil motos montadas.<\/p>\n\n\n\n
\u201cNossa expectativa \u00e9 que o ritmo de produ\u00e7\u00e3o siga est\u00e1vel a partir de agora para conseguirmos atender ao mercado e zerar a fila de espera por motocicletas\u201d, afirma o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian.<\/p><\/blockquote>\n\n\n\n
O executivo se refere \u00e0 falta de motos com cilindrada at\u00e9 160 cm\u00b3 na rede de concession\u00e1rias, o que resulta em espera de at\u00e9 60 dias. Das dez associadas \u00e0 Abraciclo, seis registraram em mar\u00e7o o maior volume produzido em 2021. A Yamaha, vice-l\u00edder do segmento, fabricou no m\u00eas 20,3 mil motos, seu melhor resultado mensal desde agosto de 2014. E a Kawasaki alcan\u00e7ou em mar\u00e7o 1.093 unidades, seu melhor m\u00eas desde junho de 2012.<\/p>\n\n\n\n
Como consequ\u00eancia, as vendas no atacado tamb\u00e9m dispararam no terceiro m\u00eas. As montadoras entregaram \u00e0s concession\u00e1rias 116,8 mil motocicletas. Esse volume foi 120,6% maior que o de fevereiro e 25,7% melhor que o de mar\u00e7o do ano passado. J\u00e1 o trimestre resultou em queda de 21,7%, com pouco mais de 217 mil motos entregues \u00e0 rede.<\/p>\n\n\n\n
EXPORTA\u00c7\u00c3O CRESCE 92,9% NO TRIMESTRE
<\/strong>A exporta\u00e7\u00e3o de motos atingiu em mar\u00e7o 6,3 mil unidades. Cresceu mais de 115% sobre fevereiro e 132,1% na compara\u00e7\u00e3o com mar\u00e7o do ano passado. No acumulado do ano foram enviadas 13,2 mil motocicletas, um crescimento de 92,9% na compara\u00e7\u00e3o com iguais meses de 2020.<\/p>\n\n\n\nOs Estados Unidos foram o principal destino das motos brasileiras, com 3,8 mil unidades e 33,3% do total exportado no trimestre. O segundo lugar ficou com a Argentina (3,1 mil motos e 26,9% do volume) e o terceiro com a Col\u00f4mbia (1.616 unidades e 14%).<\/p>\n\n\n\n
A retra\u00e7\u00e3o do mercado argentino afetou bastante os embarques totais a partir de 2018. Segundo a Abraciclo, as legisla\u00e7\u00f5es mais r\u00edgidas em emiss\u00f5es e seguran\u00e7a elevam o pre\u00e7o das motos brasileiras e reduzem sua competitividade no exterior. A dificuldade log\u00edstica para exportar a partir de Manaus \u00e9 outro ponto destacado pela entidade.<\/p>\n\n\n\n