{"id":12316,"date":"2021-01-08T20:02:00","date_gmt":"2021-01-08T23:02:00","guid":{"rendered":"http:\/\/sitenovo.portaldaautopeca.com.br\/?p=12316"},"modified":"2021-08-26T20:09:38","modified_gmt":"2021-08-26T23:09:38","slug":"caio-completa-75-anos-de-producao-de-onibus","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/portaldaautopeca.com.br\/noticias\/local\/caio-completa-75-anos-de-producao-de-onibus\/","title":{"rendered":"Caio completa 75 anos de produ\u00e7\u00e3o de \u00f4nibus"},"content":{"rendered":"\n
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Comemora\u00e7\u00e3o coincide com os 20 anos do Grupo Caio Induscar, formado por mais seis empresas<\/p>\n\n\n\n

A Companhia Americana Industrial de \u00d4nibus, mais conhecida como Caio, maior encarro\u00e7adora de \u00f4nibus urbanos do Brasil, est\u00e1 completando 75 anos de opera\u00e7\u00f5es neste m\u00eas. A hist\u00f3ria da companhia, fundada em dezembro de 1945, no bairro da Penha, em S\u00e3o Paulo, se confunde com a evolu\u00e7\u00e3o do transporte p\u00fablico de passageiros no Pa\u00eds, onde produziu seu primeiro modelo, a Jardineira, j\u00e1 no m\u00eas seguinte, em 10 de janeiro de 1946 (veja galeria de fotos logo abaixo<\/em>).<\/p>\n\n\n\n

Com o crescimento das cidades, a Caio iniciou um processo de desenvolvimento e fornecimento de \u00f4nibus para todas as regi\u00f5es do Brasil, consolidando sua lideran\u00e7a no mercado de \u00f4nibus urbanos. Ap\u00f3s mais de sete d\u00e9cadas, a marca mant\u00e9m sua relev\u00e2ncia e termina 2020 com cerca de 40% de participa\u00e7\u00e3o no mercado. Atualmente a companhia mant\u00e9m um complexo industrial em Botucatu (SP).<\/p>\n\n\n\n

Os 75 anos completados das opera\u00e7\u00f5es industriais da Caio neste m\u00eas coincidem com os 20 anos da cria\u00e7\u00e3o do Grupo Caio Induscar, que ocorreu ap\u00f3s a Caio ter decretado fal\u00eancia em dezembro de 2000, resultado de um ano cr\u00edtico de dificuldades conjunturais econ\u00f4micas, gerando crises e retra\u00e7\u00e3o do mercado interno. Ap\u00f3s um processo de recupera\u00e7\u00e3o exemplar, que envolveu desde funcion\u00e1rios veteranos da Caio, at\u00e9 sindicato, ju\u00edzes, promotores, advogados e empres\u00e1rios, o neg\u00f3cio foi retomado com a Induscar, que pertence ao Grupo Ruas, e que recebeu autoriza\u00e7\u00e3o da Justi\u00e7a para assumir a massa falida da Caio, em janeiro de 2001.<\/p>\n\n\n\n

O conglomerado \u00e9 formado por mais outras seis empresas: CPA (Centro de Processamento de Alum\u00ednio); Fiberbus (fabricante de pe\u00e7as em fibras); GR3 (Centro de Distribui\u00e7\u00e3o de Alum\u00ednio); Inbrasp (fabricante de pe\u00e7as de pl\u00e1sticos automotivas, com tr\u00eas f\u00e1bricas, duas em Botucatu\/SP e uma em Betim\/MG); Tecglass (fabricante de vidros temperados) e mais recente a Busscar, tradicional marca na produ\u00e7\u00e3o de \u00f4nibus rodovi\u00e1rios no Brasil.<\/p>\n\n\n\n

PORTF\u00d3LIO
<\/strong>Ao longo de sua hist\u00f3ria, a Caio se tornou refer\u00eancia no segmento de \u00f4nibus urbano, com um portf\u00f3lio diversificado. Atualmente, a lista de produtos conta com modelos urbanos do tipo padr\u00f3n e articulados, m\u00eddis, micros e minis. Al\u00e9m destes, tamb\u00e9m fazem parte do portf\u00f3lio da marca os ve\u00edculos especiais para atender \u00e0 demanda de grandes centros urbanos, tais como \u00f4nibus h\u00edbridos e os 100% el\u00e9tricos, al\u00e9m dos modelos utilizados em sistema tr\u00f3lebus, que completam o mix de produtos.<\/p>\n\n\n\n

Breve resumo de 75 anos de hist\u00f3ria da Caio
<\/strong>Dezembro de 1945: O contrato de oficializa\u00e7\u00e3o de abertura da encarro\u00e7adora Caio \u2013 Companhia Americana Industrial de \u00d4nibus \u00e9 assinado por dois entusiastas e empreendedores que, em janeiro de 1946, iniciam as opera\u00e7\u00f5es da empresa com a produ\u00e7\u00e3o do primeiro \u00f4nibus: a Jardineira.<\/p>\n\n\n\n

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F\u00e1brica da Caio na Rua Guaia\u00fana, no bairro da Penha, em S\u00e3o Paulo<\/em><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n
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Jardineira, primeiro modelo produzido pela Caio em 1946<\/em>
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Jardineira, primeiro modelo produzido pela Caio em 1946<\/em>Na d\u00e9cada de 50, a Caio foi a pioneira na produ\u00e7\u00e3o de \u00f4nibus movido por tra\u00e7\u00e3o el\u00e9trica (tr\u00f3lebus), micro-\u00f4nibus e \u00f4nibus articulado. Em 1957, a empresa revolucionou a constru\u00e7\u00e3o de carrocerias, substituindo a madeira por estrutura inteiramente met\u00e1lica. Mais tarde, houve substitui\u00e7\u00e3o das chapas de a\u00e7o comum por galvanizadas, depois por duralum\u00ednio.<\/p>\n\n\n\n

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Estrutura met\u00e1lica substitui as de madeira nos \u00f4nibus em meados da d\u00e9cada de 5<\/em><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n
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\u00d4nibus Papa-filas de 1954<\/em>
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Em 1964, a Caio se tornara a maior fabricante de carrocerias de \u00f4nibus do Brasil, tendo fabricado mais de 10 mil unidades desde sua funda\u00e7\u00e3o e j\u00e1 com capacidade produtiva de 150 unidades mensais. Produzia carrocerias urbanas, rodovi\u00e1rias e de turismo, com motor traseiro, al\u00e9m de modelos do tipo lota\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Na d\u00e9cada de 70, a Caio incorporou na estrutura das carrocerias o uso de pe\u00e7as de fibra de vidro. O material fez uma nova revolu\u00e7\u00e3o na produ\u00e7\u00e3o de \u00f4nibus. A fibra de vidro e o pl\u00e1stico tornaram os ve\u00edculos mais leves; o piso tamb\u00e9m sofreu v\u00e1rias mudan\u00e7as no decorrer dos anos: de assoalho de madeira pesada para compensado e mais tarde, alum\u00ednio. Todo o processo de pintura era feito \u00e0 m\u00e3o, as colunas de \u00f4nibus eram estampadas, o piso de chapa lavrada era rebitado e a lateral n\u00e3o era colada.<\/p>\n\n\n\n

Nos anos 80, os chassis eram mais adequados para \u00f4nibus, n\u00e3o necessitando mais adapta\u00e7\u00f5es e improvisa\u00e7\u00f5es para montar as carrocerias. J\u00e1 nos anos 90, a Caio participou dos programas federais de moderniza\u00e7\u00e3o dos tr\u00f3lebus e das carrocerias urbanas, que deram origem ao projeto padron, com iniciativas que definiriam as normas t\u00e9cnicas b\u00e1sicas e de dimensionais, que passariam a ser atendidas pelo transporte urbano de passageiros.<\/p>\n\n\n\n

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\u00d4nibus Caio Am\u00e9lia, de 1982<\/em><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Em 25 janeiro de 2001, a Caio \u00e9 assumida pela Induscar, que pertence ao Grupo Ruas, formando assim um novo conglomerado, o Grupo Caio Induscar, com outras empresas. No primeiro trimestre de 2001, seu primeiro lan\u00e7amento ap\u00f3s a reestrutura\u00e7\u00e3o foi o Apache Vip, \u00f4nibus urbano para chassis com motor dianteiro, que se tornou um dos carros-chefe da marca, hoje em sua quarta gera\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

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\u00d4nibus Caio Apache VIP, gera\u00e7\u00e3o 1<\/em><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n
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\u00d4nibus Caio Apache VIP, gera\u00e7\u00e3o 2<\/em><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n
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\u00d4nibus Caio Apache VIP, gera\u00e7\u00e3o 3<\/em><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n
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\u00d4nibus Caio Apache VIP, gera\u00e7\u00e3o 4<\/em><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n


<\/strong>Fonte: Automotive Business<\/em><\/a><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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